Nas hepatites virais, existe um período inicial sem sintomas (período de
incubação), no qual o vírus está se multiplicando no organismo. Esse período é
variável e, logo depois, começam a surgir os sintomas. Inicialmente, o paciente
apresenta um quadro semelhante a uma gripe, com febre, náuseas e vômitos,
mal-estar, dores no corpo, falta de apetite e desânimo. O paciente pode
apresentar também dores nas juntas. O sintoma mais típico de hepatite é a
chamada icterícia (amarelão, "tiriça"), caracterizada por coloração
amarelada da pele, dos olhos e das mucosas.
Ela pode se acompanhar de urina
escura ("cor de coca-cola") e fezes descoradas. Porém, a icterícia
não ocorre em todos os pacientes. Na maioria dos casos de hepatite viral aguda,
o quadro é leve e resolve-se espontaneamente; mas em alguns casos pode
apresentar gravidade, evoluindo com confusão mental e outros sintomas,
caracterizando a hepatite fulminante. A hepatite C geralmente não apresenta
fase aguda, e o indivíduo só descobre que é portador do vírus em exames de
rotina.
As outras causas de hepatite apresentam quadros bastante específicos,
muitas vezes parecidos aos de hepatite viral aguda acrescido de outros sintomas
especiais. No caso da hepatite alcoólica, é evidente a história de alcoolismo
crônico e pesado. A hepatite auto-imune é mais comum em mulheres e as pacientes
podem apresentar comprometimento de outros órgãos, determinando sintomas
variados. As doenças hereditárias são raras. Não é raro que essas formas
não-virais de hepatite, e mesmo as virais, sejam descobertas apenas quando o
fígado já está cronicamente acometido, algumas vezes já com cirrose hepática.
Ela pode se acompanhar de urina escura ("cor de coca-cola") e fezes descoradas. Porém, a icterícia não ocorre em todos os pacientes. Na maioria dos casos de hepatite viral aguda, o quadro é leve e resolve-se espontaneamente; mas em alguns casos pode apresentar gravidade, evoluindo com confusão mental e outros sintomas, caracterizando a hepatite fulminante. A hepatite C geralmente não apresenta fase aguda, e o indivíduo só descobre que é portador do vírus em exames de rotina.
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